Saúde e Monitoramento Remoto

O monitoramento remoto da saúde, também conhecido como monitoramento remoto do paciente é o processo de usar a tecnologia para monitorar pacientes em ambientes não clínicos, como em casa.

Quando incorporada na gestão de doenças crônicas, o monitoramento remoto da saúde tem o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes e, por isso, essa tecnologia vem se tornando cada vez mais popular. Veja o que você precisa saber, desde como funciona até os fatores que atualmente limitam essa tecnologia.

Como funciona o monitoramento remoto da saúde?

O monitoramento remoto de integridade é um campo diverso, mas as tecnologias associadas normalmente compartilham alguns componentes semelhantes.

Em primeiro lugar, um dispositivo de monitoramento requer um sensor que possa medir dados fisiológicos específicos e comunicar sem fio essas informações ao paciente e aos profissionais de saúde.

O armazenamento compartilhado de dados para essas informações também é crucial, bem como softwares que podem analisar dados de saúde e oferecer recomendações e alertas de tratamento.

As tecnologias de monitoramento de saúde que dependem de aplicativos para smartphone estão se tornando cada vez mais populares, como o monitor cardíaco de inserção, que é o primeiro monitor cardíaco contínuo compatível com smartphones e permite que os pacientes monitorem seus próprios sintomas e enviem constantes atualizações para os profissionais de saúde.

Por que o monitoramento remoto é importante?

O monitoramento remoto de saúde pode ajudar pacientes com inúmeras condições, mas a tecnologia é mais amplamente usada para monitorar doenças cardíacas e diabetes.

Diabéticos são obrigados a controlar seu peso, pressão arterial e níveis de glicose no sangue para se manterem saudáveis. Os softwares de monitoramento, foram projetados para facilitar o gerenciamento da diabetes e outras doenças crônicas.

Essa solução ajuda o médico a se conectar com seus pacientes para apoiar e monitorar seu progresso lidando com todas as mudanças difíceis necessárias para manter controle adequado e diminuir as complicações crônicas.

Outras condições que podem se beneficiar do monitoramento remoto da saúde incluem infertilidade e demência. A tecnologia pode ser usada em pacientes jovens e idosos. No início deste ano, físicos da Universidade de Sussex, no Reino Unido, desenvolveram um sensor para monitorar remotamente as taxas de coração e respiração em bebês.

Leia também sobre rastreabilidade e localização de ativos.

Prós e contras da tecnologia

Embora a tecnologia tenha muitos sucessos comprovados mundo afora, suas principais falhas residem no fato de que o monitoramento remoto da saúde pode depender muito de pacientes que desempenham um papel ativo em sua própria saúde e alguns pacientes são mais passivos ou esquecidos do que outros.

As tecnologias sem fio também não são adequadas para algumas áreas rurais, e alguns pacientes mais velhos podem não saber como usar tecnologias modernas, como aplicativos.

Qualquer informação de saúde coletada também precisa ser criptografada e protegida contra hackers e algumas tecnologias de monitoramento remoto de saúde são muito caras.

No entanto, o monitoramento remoto da saúde dá aos pacientes mais poder para controlar a sua saúde e pode proporcionar paz de espírito para aqueles que vivenciam condições crônicas.

Como a tecnologia pode alertar tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde para pequenas mudanças fisiológicas, quaisquer condições potencialmente perigosas têm maior probabilidade de serem capturadas e tratadas mais cedo.

Os custos são altos e a tecnologia ainda precisa ser refinada, mas à medida que essas barreiras são gradualmente quebradas, o monitoramento remoto provavelmente se tornará um componente central dos cuidados de saúde preventivos do futuro.

Esse artigo também pode te interessar:

O que você acha desse assunto? Pensou em outras aplicações possíveis? Deixe um comentário!

Fontes:

Remote health monitoring: the benefits of keeping in touch –

Verdict Medical Devices

[avs_toc]

    Deixe seu e-mail e receba conteúdos exclusivos

    Biocam participa da 26° Edição da Hospitalar

    A Biocam participa, mais uma vez, da 26° Edição da Hospitalar que tem início amanhã a partir das 11h.

    A feira é reconhecida como a mais importante vitrine do mercado nacional e internacional do setor.

    A Biocam estará presente para mostrar um pouco sobre a tecnologia Konek e I-vigilant que são referências no mercado hospitalar.

    Para conferir esses produtos inovadores, visite o stand na Rua 20 – Stand 71 – Pavilhão vermelho.

    Konek

    O sistema Konek traz mais facilidade na organização da beira do leito. São painéis com trilhos horizontais ou verticais que possibilitam a montagem dos acessórios de forma modular, trazendo organização para o ambiente, apoiando o tratamento clínico e melhorando a segurança do paciente.

    Os painéis da linha Konek tem como objetivo permitir uma melhor organização dos aparelhos hospitalares e acessórios necessários, facilitando o dia a dia da equipe médica profissional.

    I-Vigilant

    O I-Vigilant é um sistema de monitoramento contínuo e em tempo real de multiparâmetros como: temperatura, abertura de portas, pressão da rede de gases medicinais, consumo de gases medicinais, umidade, pressão positiva, ambiente crítico, dentre outros.

    Composto por um módulo microprocessado autônomo que monitora armazena e processa alarmes em tempo real, permite a configuração de regras de atuação e conexões. O sistema também gera dados confiáveis e relatórios rápidos e personalizáveis.

    Sobre a feira

    Trata-se de um espaço de lançamentos e apresentação de produtos inovadores, soluções e serviços. Na feira também acontecem congressos, palestras e encontros promovidos por empresas de destaque do setor da saúde.

    A Hospitalar caminha para 26ª edição e reafirma sua posição de fonte de geração de oportunidades de negócios e desenvolvimento tecnológico do setor. É um importante ponto de encontro de todo o mercado nacional e internacional e importante plataforma de inovações em tecnologia, processos e ideias.

    Sobre o evento

    Data: 21 a 24 de maio
    Horário: das 11h às 20h
    Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo
    Mais infos: https://www.hospitalar.com/pt/

      Deixe seu e-mail e receba conteúdos exclusivos

      Como reduzir tempo de espera na sala de emergência?

      Na nova era tecnológica, os hospitais devem se posicionar digitalmente para aproveitar os novos desenvolvimentos trazidos pela Internet das Coisas (IoT).

      À medida que os dispositivos médicos se tornam mais sofisticados, com a capacidade de transmitir informações uns aos outros, a IoT se tornará um aspecto importante da prestação de assistência de alta qualidade ao paciente.

      Problemas mais comuns na sala de emergência

      Estudos mostram que uma grande porcentagem de pacientes na sala de emergência (em alguns hospitais se aproxima de 50%) chega com uma necessidade de cuidados não urgentes – em outras palavras, sua lesão ou problema não é uma emergência com risco de vida.

      Esses pacientes ocupam o tempo dos funcionários do hospital na hora de fazer a triagem (diagnosticar e priorizar o tratamento), o que faz com que os pacientes com lesões mais graves corram sérios riscos.

      Além disso, isso aumenta consideravelmente o tempo de espera dos pacientes em geral, levando à insatisfação dos pacientes, estresse da equipe médica e gargalos na estrutura administrativa.

      Soluções tecnológicas

      Uma maneira muito eficiente de resolver boa parte dos problemas é usar o IoT (Internet of Things) para reduzir efetivamente os tempos de espera dos pacientes de emergência que precisam de internação.

      Existem softwares que monitoram a ocupação nas unidades com base em diferentes métricas para avaliar as necessidades de pacientes individuais.

      Hoje em dia vários hospitais já estão aproveitando várias formas de tecnologia IoT – como os hospitais da Universidade Thomas Jefferson, na Filadélfia. O sistema de saúde está usando a IoT para criar salas de hospital conectadas, onde os pacientes têm mais controle sobre o ambiente.

      Outras instalações estão usando a IoT para melhorar várias áreas da experiência do paciente. De acordo com um artigo da Business Insider, um hospital de Nova York fez uma parceria com a GE para instalar sensores especiais em leitos hospitalares. Os sensores foram projetados para indicar se a cama estava livre ou ocupada por um paciente.

      O conhecimento dessas informações melhorou o fluxo do paciente e ajudou a reduzir o tempo de espera no departamento de emergência em até quatro horas. O sistema de rastreabilidade de ativos também ajuda a diminuir o tempo de espera nos hospitais.

      Mensure os horários de pico

      Contrate mais funcionários durante os horários de pico. Isso pode ser mensurado através de softwares que verificam a época do ano, dias da semana, horários e condições climáticas locais para estimar o público que chegará ao hospital.

      Com base nesses resultados, os hospitais podem se antecipar a problemas e colocar mais funcionários para acomodar os pacientes previstos, a fim de manter o tempo de espera dentro dos padrões de normalidade.

      Triagem por equipe treinada

      A triagem pode ser feita por assistentes médicos e enfermeiros treinados com o objetivo de reduzir a probabilidade de gargalos.

      Além da equipe médica que faz a triagem e tratamento de pacientes de urgência, vários funcionários de suporte e técnicos de laboratório são necessários para fazer radiografias, realizar exames de sangue e realizar outros testes de diagnóstico.

      Humanize o atendimento e dê feedback

      A percepção correta do tempo de espera melhora nas salas de emergência que utilizam uma abordagem mais pessoal, oferecendo cadeiras confortáveis, colocando uma música relaxante e oferecendo bebidas de cortesia aos pacientes. Considere usar isso à seu favor.

      Além disso, é interessante proporcionar mais transparência aos pacientes que estão aguardando, exibindo digitalmente o tempo de espera para todos.

      Isso mostra a responsabilidade da equipe do hospital e fazem com que os pacientes sintam que não foram esquecidos.

      Conclusão

      Por que os erros continuam recorrentes nos hospitais brasileiros? Donos de hospitais nem sempre investem em tecnologia para reduzir os problemas hospitalares, acreditando ser um gasto desnecessário.

      Porém, melhorar o fluxo do paciente pode reduzir os custos hospitalares e melhorar os resultados clínicos, favorecendo a empresa e trazendo mais qualidade de vida aos pacientes.

      Esse artigo também pode te interessar:

      O que você acha desse assunto?  Deixe um comentário abaixo com sua opinião!

      Fonte:

      Reduce wait time in the emergency room – Wikihow

      [avs_toc]

        Deixe seu e-mail e receba conteúdos exclusivos

        IoT na Saúde: tecnologia e evolução nos hospitais

        A IoT na área da saúde pode trazer importantes evoluções e desenvolvimentos significativos quando se fala em aumentar a eficiência de processos, trazendo mais tranquilidade para funcionários e qualidade de vida aos pacientes.

        A automação e informatização de processos da IoT na medicina traz não só mais eficiência, mas também mais segurança dos processos.

        A IoT na área médica, quando bem aplicada, pode impactar nos custos e melhorar os resultados de uma organização, além de oferecer uma experiência mais satisfatória e humanizada ao paciente.

        1. Reduzir tempo de espera na sala de emergência

        Os pacientes podem esperar horas em salas de emergência. Graças a um engenhosidade recente e à IoT, pelo menos um hospital – o Monte Sinai Medical Center, em Nova York – reduziu efetivamente os tempos de espera para 50% dos pacientes de emergência que precisam de internação.

        Resultado de uma parceria com a GE Healthcare e o novo software impulsionado pela IoT, conhecido como AutoBed, o sistema monitora a ocupação entre 1.200 unidades e fatores em 15 métricas diferentes para avaliar as necessidades de pacientes individuais.

        É um sistema altamente eficaz para reduzir tempo de espera na sala de emergência que destaca alguns dos usos mais inovadores e empolgantes da IoT.

        1. Saúde e Monitoramento Remoto

        Em alguns casos, os pacientes nem precisam visitar um pronto-socorro ou hospital. Uma das aplicações mais óbvias e populares dos serviços de saúde e da IoT é o monitoramento remoto da saúde – às vezes conhecido como telessaúde.

        Não só minimiza custos e elimina a necessidade de algumas visitas, mas ajuda a melhorar a qualidade de vida do paciente, poupando-lhes o inconveniente da viagem. 

        Se um paciente tem mobilidade limitada ou depende de transporte público, algo tão simples como isso pode fazer total diferença. Saiba também os dispositivos de IoT mais utilizados e que vieram para inovar a área da saúde.

        1.  Disponibilidade e acessibilidade de hardware

        Os hospitais modernos precisam de software e hardware de última geração para funcionar. Como todos os dispositivos eletrônicos, esse equipamento é propenso a inúmeros riscos – de quedas de energia a falhas do sistema – que podem ser uma questão de vida ou morte.

        Uma nova solução da Philips, baseada na IoT, chamada e-Alert, visa resolver esse problema.

        Ao invés de esperar que um dispositivo falhe, o novo sistema da Philips adota uma abordagem proativa, monitorando virtualmente o hardware médico e alertando os funcionários do hospital se houver algum problema.

        A Philips recentemente revelou o produto através de um esforço colaborativo com a OpenMarket.

        O Ivigiltant é um exemplo aqui no Brasil de um sistema eficiente nesse sentido, que monitora continuamente e em tempo real multiparâmetros como: temperatura, abertura de portas, pressão da rede de gases medicinais, consumo de gases medicinais, umidade, pressão positiva, ambiente crítico, maquinário industrial etc.

        A aplicação do Sistema IVigilant é mais ampla do que podemos imaginar. O que o torna um produto diferenciado pelo seu potencial de utilização.

        Composto por um módulo microprocessado autônomo que monitora armazena e processa alarmes em tempo real, permite a configuração de regras de atuação e conexões e tem baixo consumo de energia.

        Ele envia relatórios automatizados de conformidade a qualquer momento. Essa gravação automática melhora os processos de fluxo de trabalho e garante a proteção dos ativos valiosos. O sistema também emite alertas quando as medições são detectadas acima ou abaixo dos parâmetros definidos.

        1. Rastreabilidade e localização de ativos

        A segurança é a maior preocupação de qualquer hospital ou instituição médica. É difícil manter o máximo de segurança sem a capacidade de rastrear ativos – funcionários, pacientes e hardware de todo o edifício.

        É uma tarefa que é facilmente alcançada em instituições menores, mas e as instalações maiores que apresentam várias estruturas e campus, além de milhares de pacientes e funcionários?

        Muitas unidades estão recorrendo aos sistemas de localização da IoT e em tempo real para facilitar o rastreamento de ativos. Não é apenas um método barato de monitorar as atividades diárias em um ambiente hospitalar, mas é discreto, eficaz e de ponta.

        O Criquet é um sistema que funciona nesse sentido, uma vez que localiza instantaneamente cada ativo em tempo real com facilidade. O sistema Criquet é indicado para rastreabilidade inteligente de ativos, pessoas, recém nascidos e ambulâncias em tempo real.

        O sistema pode utilizar tecnologias como: BLE – Bluetooth-Low-Energy, UWB UltraWideBand, e RFID – UHF Passivo.

        Os dados monitorados pelo Criquet podem ser integrados com sistemas de engenharia ou ERPs para obtenção das informações por parte da equipe e mais facilidade na logística.

        1. Gerenciamento eficiente de medicamentos

        Um dos avanços mais emocionantes de IoT na área da saúde vem em novas formas de medicação por prescrição.

        Parece um trabalho de ficção científica – mas pílulas contendo sensores microscópicos do tamanho de um grão de arroz podem enviar um sinal para um dispositivo externo – geralmente um adesivo usado no corpo, para garantir dosagem e uso adequados.

        Tal informação pode ser importante para garantir que os pacientes se lembrem de tomar suas prescrições e até mesmo quando se trata de prescrição de medicamentos futuros.

        Os pacientes também têm acesso às informações, através de um prático aplicativo de smartphone, para acompanhar seu desempenho pessoal e melhorar seus hábitos. 

        1. Controle de doenças crônicas

        Problemas de saúde recorrentes nunca são empolgantes, mas grandes avanços estão sendo feitos no tratamento de tais questões – e muito disso é um resultado direto da IoT.

        Não há uma inovação ou um dispositivo que ajude a tratar doenças crônicas no século 21 – é a combinação de tecnologia, análise da próxima geração e conectividade móvel.

        Utilitários como a Fitbit usam a IoT para monitorar a saúde pessoal – essas informações podem ser compartilhadas com um médico para ajudar a resolver problemas recorrentes.

        Uma empresa chamada Health Net Connect estabeleceu recentemente um programa de gestão de população diabética com o objetivo de melhorar o tratamento clínico e reduzir os custos médicos para os pacientes – e eles já produziram alguns resultados interessantes.

        Outros artigos que podem interessar:

        Fontes:

        Exemplos de iot na área da saúde – Iclinic
        Exciting iot use cases in healthcare – Iotforall
        Internet of things healthcare – Econsultancy

        [avs_toc]

          Deixe seu e-mail e receba conteúdos exclusivos