Gestão hospitalar: importância e papel na área da saúde

A gestão hospitalar deve ser corretamente alocada nos hospitais para gerar otimização nos processos. Gerentes e administradores hospitalares são os principais agentes para o sucesso de qualquer instituição de saúde. 

Independentemente da hora do dia, os médicos e a equipe do hospital precisam estar preparados para qualquer coisa – desde o tratamento de doenças potencialmente fatais, resfriado comum até o auxílio em situações de emergência de risco de morte.

Todos os departamentos, equipe e equipamentos precisam estar sintonizados, integrados, em pleno funcionamento para que tudo saia dentro do planejado e o hospital possa cumprir o seu papel de salvar vidas.

Mudanças na gestão hospitalar

Há alguns anos, os gerentes de hospitais orientados para negócios concentraram-se principalmente na aquisição de tecnologia de ponta e na contratação de consultores médicos qualificados, com concentração limitada no modelo de prestação de serviços de atendimento ao paciente e no desenvolvimento de processos exclusivos de atendimento. 

O atendimento e a qualidade do paciente dependia inteiramente dos consultores médicos, pois os gerentes do hospital não tinham um conhecimento sólido sobre o sistema de saúde.

Com uma rápida transformação no sistema de saúde e uma necessidade crescente de cuidados de saúde de qualidade, os gestores de hospital estão agora combinando a experiência empresarial com uma compreensão do sistema de saúde para aumentar a eficácia da prestação de cuidados de saúde, com o objetivo de trazer mais satisfação ao paciente. Assim, a gestão hospitalar evoluiu ao longo dos anos e começou a apresentar uma contribuição importante para a sociedade e os pacientes.

A maioria dos hospitais com tecnologia de ponta enfrenta desafios financeiros devido ao crescente custo da prestação de serviços de saúde. Há um aumento contínuo nas despesas de um hospital com relação ao custo de novos equipamentos médicos, materiais, manutenção, custo de aquisição, salário do quadro de funcionários, etc.

Com a competição acirrada estimulada pelo aumento da quantidade das instituições de saúde, os hospitais estão adotando novos modelos de serviços de atendimento ao paciente. 

Algumas das inovações mais importantes não são tecnológicas – elas estão estruturadas na maneira como organizamos a prestação de serviços. Os gerentes de hospitais desempenham um papel crucial na simplificação de vários processos e na viabilização de um serviço de saúde financeiramente viável.

Papel da gestão hospitalar

Hospitais são sistemas multifacetados, onde existem centenas de operações acontecendo ao mesmo tempo, portanto cada detalhe é essencial para garantir a eficiência em cada etapa em todos os processos envolvidos em todos os departamentos. 

Para lidar com questões de negócios, como desenvolvimento de políticas e conformidade, os hospitais precisam de um gerenciamento de alto nível para ajudá-los a operar com eficiência. 

Confira também nosso artigo sobre rastreabilidade e localização de ativos.

É por isso que a gestão hospitalar é tão importante, não só para os pacientes, mas também para os profissionais médicos e para o sistema de saúde como um todo. Confira os principais papéis da gestão hospitalar.

Políticas e boas práticas

O papel da gestão hospitalar é estabelecer e enquadrar políticas, comunicando-as a toda equipe e ajudando-a a implementá-la no hospital.

Coordenação das operações

Também tem a função de melhorar as operações do dia a dia, como gerenciamento de recursos humanos, alocação de orçamentos e outros recursos financeiros, gerenciamento de materiais e participação ativa na seleção de fornecedores e implementação do sistema de TI.

Coordenação de funcionários

Coordenar bem todos os interessados e envolvidos (médicos, enfermeiros, paramédicos, administradores, técnicos, farmacêuticos, equipe de TI, equipe de limpeza e outros profissionais) e atender às suas necessidades específicas com foco geral no atendimento ao paciente é pré-requisito para qualquer gestão hospitalar. 

Os funcionários são os maiores ativos em qualquer instituição e, portanto, motivá-los e incentivá-los também ajuda a melhorar a eficiência da empresa.

Revisão tarifária

Outro ponto é projetar a estrutura e pacotes tarifários apropriados para vários serviços em consenso com os encarregados e realizar a revisão da tarifa conforme for necessário.

Avaliação de melhorias

Importante também compreender e identificar áreas de melhoria no fluxo de pacientes, qualidade de atendimento e vários processos, todos inclinados a um modelo centrado no paciente.

Normas hospitalares

A gestão hospitalar também visa atender às normas hospitalares e aos padrões de qualidade exigidos para o credenciamento da NABH e da JCI.

Marketing estratégico

O marketing também deve agregar valor à gestão hospitalar. Isso pode ser feito através da divulgação dos serviços, fazendo com que a instituição consiga alcançar mais pessoas e estabelecer uma aproximação entre aqueles que buscam prestadores de serviços de saúde e aqueles que prestam serviços de saúde. 

Planejamento de projetos

Uma outra função importante é administrar o planejamento de outros projetos do hospital como, por exemplo, uma expansão do hospital ou até mesmo a aquisição de novas tecnologias e equipamentos, além de realizar o planejamento financeiro. 

Conclusão

Nesse sentido, os gerentes devem garantir que todas as operações em todo o hospital estejam funcionando corretamente, desde horários de cirurgias, fluxo de pacientes, atualizações de registros e confidencialidade, gerenciamento de resíduos, manutenção e configuração de equipamentos, dentre outros.

A gestão hospitalar desempenha um papel crucial na implementação de metodologias inovadoras, impactando assim a experiência do paciente de forma positiva e garantindo uma instituição de saúde bem sucedida e rentável.

Leia também nossos conteúdos sobre:

Fontes:
Importance of Hospital Management – Technecon Healthcare
Hospital Management – Helthcare Business & Technology

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    Monitoramento do material hospitalar

    O material hospitalar deve ser eficiente para fornecer um atendimento de qualidade e reduzir custos. 

    Novos equipamentos surgem a todo momento para garantir que os processos saiam dentro do programado, por isso é importante estar atento a esses avanços para oferecer o que há de melhor e mais tecnológico no setor para sua instituição. 

    Leia o artigo até o final para saber mais sobre as preocupações com material hospitalar do setor de saúde e como o monitoramento de cada equipamento é importante para manter sua eficiência. 

    Importância do material hospitalar

    O setor de saúde, seja em laboratórios, clínicas ou hospitais, usa uma grande variedade de equipamentos, dispositivos e medicamentos especializados para atender da melhor forma os pacientes. 

    Se você não monitora o seu material hospitalar e equipamento, isso pode fazer com que sua equipe perca muito tempo tentando encontrá-lo. Isso pode colocar em risco a vida do seu paciente pelo simples fato do equipamento médico não ter sido rastreado em um momento de necessidade. 

    Quando os hospitais devem lidar continuamente com as crescentes demandas dos pacientes, a falta de funcionários na equipe, os custos crescentes, o gerenciamento eficaz de equipamentos torna-se vital.

    Sabe-se que o material hospitalar e equipamentos têm um custo alto, além de não ser facilmente nem rapidamente substituído, por isso também que é importante rastrear e gerenciar melhor todos os ativos e equipamentos do hospital, para não ter prejuízos.

    A eficiência do equipamento não apenas fornece cuidados ao paciente de alta qualidade, mas também economiza custos. Resumindo, os hospitais precisam prestar serviços de alta qualidade utilizando menos recursos a um custo reduzido. 

    É importante que, ao reduzir o custo, a qualidade do atendimento não seja comprometida. Hospitais e sistemas de saúde de diferentes dimensões podem se beneficiar repensando fatores como distribuição, aquisição de ativos, material hospitalar e gerenciamento de equipamentos médicos. 

    Todos esses itens podem melhorar a capacidade geral, qualidade de atendimento, fluxo de trabalho e produtividade, mantendo a eficiência dos seus equipamentos.

    Principais preocupações no gerenciamento de material hospitalar

    Existem uma série de preocupações que são importantes levar em consideração para gerenciar de forma adequada os materiais hospitalares do hospital. Confira as principais!

    Aumento do número de equipamentos médicos

    À medida que a tecnologia avança, ela se torna mais integrada no atendimento ao paciente. Esta é a razão pela qual você percebe o aumento de ativos médicos nos hospitais. No ano de 1995, havia 8 dispositivos à beira do leito, enquanto no ano de 2010, havia 14. Esse aumento nos recursos médicos vem com requisitos adicionais de notificação e manutenção de atendimento de qualidade. 

    Além disso, os cuidadores não têm mais tempo para procurar por equipamentos e precisam que os recursos estejam prontamente disponíveis. Quando eles não estão prontamente disponíveis, é necessário comprar um novo equipamento e isso gera um gasto desnecessário. Junto com isso, o comprometimento com um ativo se expande para manutenção, treinamento do usuário e serviço – todos os quais têm impacto no orçamento de um hospital.

    Entre os equipamentos médicos, os ativos móveis denotam dezenas de milhões em investimentos totais. A GE Healthcare afirma que os hospitais possuem 35.000 SKUs de estoque e a taxa de utilização é entre 32% e 38%. Isso significa que os hospitais gastam bilhões de dólares a cada ano, principalmente em ativos móveis que não são utilizados adequadamente. Ou seja, baixa taxa de utilização significa uma queda na receita.

    Para solucionar isso, os gerentes de hospitais precisam otimizar o fluxo de trabalho antes de tentar ajustar o número de ativos e isso pode ser resolvido usando o software de rastreamento de equipamentos.

    Incidentes hospitalares e atendimento de qualidade

    O hospital deve ser capaz de fornecer atendimento de qualidade a seus pacientes. Os pacientes têm o direito de receber um tratamento livre de infecções e hemorragias pós-operatórias, embolias pulmonares, insuficiência respiratória, dentre outros problemas. 

    A eficiência do equipamento alcançada com um sistema de gerenciamento de equipamentos online pode trazer excelentes resultados. 

    Um exemplo é a prevenção da doença da “vaca louca” na Inglaterra. Quando os instrumentos cirúrgicos foram devidamente rastreados e esterilizados usando um esterilizador corretamente conservado, isso ajudou os especialistas médicos a evitar o uso de instrumentos infectados em outros pacientes. 

    Isso significa que gerenciar de forma adequada um equipamento pode em alguns casos, inclusive, evitar a propagação de uma doença.

    Em segundo lugar, ter a quantidade correta de equipamentos médicos e suprimentos, quando necessário, ajuda a evitar que os pacientes sejam privados de qualquer serviço de saúde. 

    Você precisa manter dados precisos e oportunos sobre equipamentos ou suprimentos quando eles estiverem baixos e precisarem ser reordenados. Um software de inventário médico pode ajudá-lo a fazer isso e melhorar o desempenho geral dos funcionários.

    Melhorando o fluxo de trabalho global

    Qualquer atraso nos deveres ou ações do sistema de saúde pode causar sérias consequências.

    Por exemplo, se você levar muito tempo procurando o equipamento necessário ou se o equipamento capaz de salvar vidas não estiver funcionando corretamente, o paciente pode apresentar uma piora do quadro ou até mesmo vir a óbito.

    A força de trabalho pode estabelecer práticas rígidas de gerenciamento de tempo, usando um software de gerenciamento de ativos que desperdiça menos tempo ao todo.

    Os equipamentos e dispositivos médicos devem ser mantidos regularmente para garantir o funcionamento adequado, de modo que estejam aptos para serem utilizados, dentro do prazo, por profissionais da área médica.

    O sistema deve ser capaz de atualizar constantemente e salvar informações importantes sobre o material hospitalar, por exemplo, quando ele foi inspecionado pela última vez, substituído ou consertado. Um software eficiente documenta o histórico de manutenção que pode ser acessado quando um paciente precisa e evita falhas súbitas do equipamento.

    Por exemplo, quando em bom estado, um microscópio pode durar até 15 anos, caso contrário, a vida útil cai para 8. Os esterilizadores podem durar 6 anos quando bem conservados, enquanto balanças e refrigeradores duram cerca de 8 anos.

    A realização de manutenção preventiva é indicada para prolongar a vida útil dos equipamentos. A manutenção preventiva pode dobrar a vida útil do seu material hospitalar e minimizar problemas.

    Melhorando a produtividade

    A maioria das empresas de assistência médica não faz qualquer integração entre a aquisição de equipamentos médicos, necessidades hospitalares ou padrões de uso. Os hospitais geralmente tendem a ter cerca de 25% mais dispositivos móveis do que os usados ​​em qualquer outro lugar. 

    Como resultado, o primeiro impacto na produtividade deriva do próprio equipamento quando este é subutilizado.

    Nos hospitais, é muito comum encontrar ativos abandonados, que não foram utilizados uma única vez em 30 dias. Isso na verdade significa que o equipamento está sendo acumulado em áreas de baixa demanda, ao invés de ser mantido no lugar certo e nas condições corretas e adequadas.

    Isso gera uma queda na produtividade, uma vez a equipe perde em média 20 minutos em busca do equipamento. Você pode melhorar a produtividade em ambos os campos usando o software de rastreamento de material hospitalar. 

    Quando o equipamento está limpo, acessível e em boas condições de funcionamento, a equipe do hospital não apenas se torna mais produtiva, mas as condições também se tornam mais seguras para os pacientes. 

    Ao se preocupar com essas questões, você aumenta o desempenho geral do setor de saúde, melhorando a eficiência do equipamento e valoriza os cuidados com a saúde.

    Outros artigos que podem interessar:

    Fonte: 

    The Importance of Equipment Efficiency for the Healthcare Sector – Electronic health Reporter

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      Saúde 4.0: conectividade e inovação no setor

      A saúde 4.0 está se tornando cada vez mais palpável e vem para trazer evoluções importantes não só no setor da saúde, mas em todas as indústrias. 

      A revolução da Indústria 4.0 já está redefinindo a forma como fabricamos as “coisas” hoje. Através dessas mudanças, ela vem trazendo soluções que possibilitam que as empresas alcancem uma inovação mais rápida e aumentem a eficiência em toda a cadeia de valor. 

      Mas, no universo da fabricação de dispositivos médicos, que é carregado de normas regulatórias, muitos dos processos ainda são baseados em papel. Onde a saúde 4.0 se encaixa nessa história? Como isso ajudará os fabricantes a atender a demanda de dispositivos médicos cada vez mais sofisticados, de alta qualidade e rigorosamente regulamentados?

      Na nova era, os dispositivos de IoT estão se vinculando cada vez mais com a Internet das Coisas, utilizando chipsets, recursos de processamento e sensores altamente sofisticados. São móveis e conectam soluções em novas áreas, como dispositivos específicos de pacientes e testes de diagnóstico eletrônico.

      Futuro da fabricação de dispositivos médicos

      A saúde 4.0 abrange várias tecnologias de automação, troca de dados e fabricação que estão mudando a forma de produzir produtos e expandindo as fronteiras de novas oportunidades de fabricação inovadoras. 

      Ele é modelado em uma organização de cadeia de valor que mescla o mundo real e virtual usando a Internet das coisas (IoT) e a Internet de serviços (IoS). Ele fornece às fábricas, inteligência em tempo real, permitindo que produzam com eficiência os produtos com maior qualidade e totalmente personalizados. 

      Cinco anos atrás, o mercado de conectividade de dispositivos médicos era em grande parte insignificante, mas agora é esperado que cresça 38% nos próximos cinco anos, adotando as capacidades da IoT na saúde 4.0.

      A IoT reúne objetos físicos com software, sensores e conectividade de rede, o que significa que eles podem coletar e trocar dados entre si. 

      As máquinas inteligentes são capazes de capturar com precisão os dados em tempo real e se comunicar com os produtos que estão sendo produzidos para tomar as melhores decisões durante a produção. 

      Isso não apenas aumenta a produtividade, mas também identifica qualquer ineficiência, aumenta a consistência da qualidade e reduz o desperdício, quando falamos em melhor utilização de máquinas e redução de lixo.

      Além de tornar os processos de fabricação existentes mais eficientes, a saúde 4.0 irá oferecer novas oportunidades, como aumento da competitividade; aceleração da inovação; desenvolvimento de novos produtos para o mercado de forma rápida; adicionando capacidade para personalizar facilmente pedidos individuais e permitindo uma resposta eficiente às demandas dos clientes.

      Desafios e inovações

      Os fabricantes de dispositivos médicos estão enfrentando desafios cada vez maiores na saúde 4.0 em termos de preço, velocidade de comercialização, aumento da complexidade do produto (fabricação) e conformidade regulatória mais rigorosa.

      Os hospitais também estão mudando a maneira pela qual compram equipamentos, trabalhando para otimizar seus custos. Isso tudo, somado à complexidade do produto pode levar a maiores riscos ameaçando a qualidade e exigindo mais investimentos em tecnologia de ponta, além de análise mais profunda dos dados de produção para melhorar os processos.

      Os equipamentos médicos certamente se tornarão sistemas físicos integrados a um conjunto de sistemas, em que o valor da informação dos sensores dentro dos dispositivos será maior do que o valor dos próprios aparelhos.

      As informações dos pacientes obtidas a partir de sensores de dispositivos ou automonitoramento podem reduzir os custos gerais do modelo de atendimento com um foco maior na prevenção de doenças e na detecção precoce. 

      Saúde 4.0 e doenças crônicas

      A Internet das Coisas Médicas (IoMT) reúne tecnologia, dispositivos médicos e aplicativos que oferecem dispositivos personalizados e programas de atendimento específicos ao paciente.

      Os dispositivos móveis que podem rastrear doenças crônicas e outras doenças associadas ao estilo de vida, como a diabetes, são uma área de mercado em rápido crescimento e uma que responde à conectividade fornecida pela IoT. 

      Os exemplos de dispositivos na saúde 4.0 incluem lentes de contato que podem detectar níveis de glicose e dispositivos para monitorar a ingestão calórica. 

      Uma nova área da medicina bioeletrônica também está surgindo, com a criação de dispositivos em miniatura que são implantados no corpo e podem ajudar a tratar doenças como artrite, diabetes e asma, enviando os sinais elétricos diretamente nas vias nervosas.

      Outras áreas de inovação incluem cirurgia assistida por robô; novos inaladores inteligentes que rastreiam o uso e alertam sobre ataques de asma e selos biométricos que funcionam como uma alternativa de ‘laboratório em um chip’ (LOC) para reagentes e produtos químicos. 

      Um LOC é um sistema de laboratório automatizado que pode ser usado dentro e fora de um hospital para medição de pacientes, como gases sanguíneos, glicose e colesterol. Essa tecnologia permite diagnósticos rápidos com apenas pequenas quantidades de amostras e materiais necessários. 

      Como será a produção?

      Os objetos físicos que passam pelos processos de produção irão incorporar o seu próprio software para interagir com máquinas mais inteligentes. A troca inteligente de informações dentro de um ambiente totalmente em rede permitirá que a produção seja autogerenciável.

      Isso muda o chão da fábrica de um modelo de controle centralizado para um modelo descentralizado que requer pouca ou nenhuma intervenção do operador. 

      A integração vertical das operações do chão de fábrica, no entanto, não deve ser esquecida, pois isso é vital para a conformidade com a aplicação da qualidade do produto em cada estágio de produção. 

      Ele também é necessário para acomodar outros processos de negócios, como logística, engenharia, vendas ou operações – todos com componentes dentro da fábrica, além de outros que residem além da fábrica e que são cruciais para que um processo de negócios seja executado com eficácia. 

      O smart shop floor usará a IoT como um caminho de comunicação suportado por tecnologias como a computação em nuvem, que pode fornecer capacidade e armazenamento “a qualquer hora, em qualquer lugar” para as enormes quantidades de dados gerados. 

      O MES (Manufacturing Execution System) precisa ser capaz de se expandir para acomodar a diversidade e o volume desse “big data”. O MES precisa agregá-lo e colocá-lo em contexto para transformá-lo em informações valiosas que podem ser usadas para melhorar os processos, identificar quaisquer discrepâncias e resolver problemas de qualidade antes que eles cheguem ao cliente. 

      A análise em tempo real usando técnicas avançadas, como processos in-memory e eventos complexos, também pode ser usada para aumentar ainda mais a eficiência no futuro.

      Fontes:

      Industry 4.0: Manufacturing and the future of medical things – Asian Hospital & Healthcare Management

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        Monitoramento de gás medicinal nos hospitais

        O gás medicinal é fundamental para executar diversas funções dentro dos hospitais e outras unidades de saúde. Conhecer os tipos mais comuns de gases, entender como cada um é usado e como manter seus sistemas de gás controlados através de um monitoramento eficiente e constante trará mais bem-estar aos pacientes e garantirá o sucesso das suas instalações hospitalares.

        Confira os principais gases medicinais usados nos hospitais:

        1- Oxigênio

        O oxigênio é um gás medicinal necessário para uso em diferentes ambientes hospitalares e é utilizado para reanimação e terapia de inalação. Pode ser usado para condições médicas diferenciadas como doença pulmonar obstrutiva crônica, cianose, choque, hemorragia grave, envenenamento por monóxido de carbono, trauma, parada cardiovascular e respiratória, ressuscitação, dentre outros procedimentos.

        2- Dióxido de carbono

        O dióxido de carbono é utilizado para insuflar o gás medicinal para cirurgias menos invasivas, como a laparoscopia, a artroscopia, a endoscopia e a crioterapia, bem como para a estimulação respiratória durante e após a anestesia. O CO2 pode ser canalizado em grandes hospitais, mas geralmente provém de um tanque.

        3- Nitrogênio líquido medicinal

        O nitrogênio é um gás medicinal usado para a remoção da criocirurgia de alguns tipos de câncer e lesões da pele e também para o armazenamento de tecidos, células e sangue em temperaturas extremamente baixas para evitar a oxidação das amostras. Também pode ser usado como parte da mistura de gases medicinais para testes de função pulmonar. A indústria farmacêutica também usa esse gás medicinal na fabricação de medicamentos.

        O nitrogênio como gás é usado para energizar ferramentas. Na maioria das vezes, ele fica concentrado em cilindros e é canalizado através de pressão com um sistema de alarme na fonte e no local de uso.

        O nitrogênio líquido fica a centenas de graus abaixo de zero e congela o tecido que entrar em contato. Por isso, ele pode ser usado em uma sala de procedimentos, para tirar verrugas por exemplo, ou para congelar amostras de tecido, Além disso, ele vem em frascos pressurizados isolados para não evaporar.

        4- Óxido Nitroso

        O Óxido Nitroso é um gás medicinal comumente conhecido como “gás hilariante” por conta do efeito que causa nos pacientes. Os dentistas começaram a usá-lo como analgésico em 1812. Desde então, esse gás medicinal é usado em numerosos procedimentos cirúrgicos como anestésico e analgésico.

        Há certos momentos em que este gás medicinal é contra-indicado e os pacientes submetidos a esses tipos de procedimentos recebem uma pulseira de aviso de gás medicinal que alerta a equipe médica para não administrá-lo.

        Por que monitorar os gases medicinais?

        Seus sistemas de gases medicinais precisam ser inspecionados regularmente, não apenas porque são essenciais para o bem-estar de seus pacientes, mas também porque essas inspeções podem fazer a diferença entre o sucesso financeiro ou o fracasso do seu hospital.

        É importante que você forneça aos técnicos de suas instalações informações sobre conserto, manutenção e operação para manter seus sistemas de gases medicinais seguros e operacionais, sem desperdício.

        Lembre-se que o gás medicinal, como outros produtos médicos, deve ter uma licença para ser vendido. O equipamento deve ter uma marcação para indicar que está em conformidade com as exigências e regulações.

        Devem ser feitas inspeções periódicas de sistemas de gases medicinais como o sistema de oxigênio, todos os sistemas de fornecimento central e monitor de monóxido de carbono.

        Inspeções periódicas também são necessárias para medir as entradas e saídas dos gases medicinais e realizar a manutenção para todos os sistemas de fornecimento central.

        Saiba sobre a regulação dos gases medicinais pela Anvisa para manter seu hospital dentro das normas vigentes.

        Monitoramento de agentes anestésicos em salas cirúrgicas

        Um aspecto importante é a eficiência do sistema de ventilação e sua capacidade de remover os agentes anestésicos da sala de cirurgia. Os níveis de agente devem ser verificados continuamente.

        A legislação e a aplicação neste campo variam muito de país para país. Por exemplo, na Itália, a lei exige o monitoramento extensivo de gases anestésicos em salas de operação e medições frequentes no sistema de ventilação.

        Os gases anestésicos que geralmente são monitorados são óxido nitroso, isoflurano, enflurano, sevoflurano e desflurano. Dióxido de Carbono (CO2) e Isopropanol também são monitorados para compensar as interferências. O CO2 também é usado como um indicador da qualidade do ar e da eficiência da ventilação na sala de cirurgia.

        Além do monitoramento contínuo da sala de cirurgia, a sala pré-anestésica adjacente também são monitoradas.

        Leia também nosso artigo sobre painel de gases medicinais e veja como pode te ajudar.  

        Conclusão

        Conhecer as diferenças entre os vários tipos de gases e compressores, bem como entender seus requisitos de manutenção, é essencial para manter o funcionamento do hospital seguro, operacional e econômico.

        Aderir aos padrões de manutenção adequados permitirá que sua instalação evite riscos e atrasos desnecessários. Além disso, entender os tipos de gases medicinais que você está usando e como usá-los adequadamente manterá a segurança máxima do paciente.

        O que você faz para monitorar os gases do seu hospital? Deixe um comentário!

        Fontes:

        5 Common Medical Gases Used in Hospitals – CHT

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          Controle de doenças crônicas

          Atualmente, de acordo com o relatório da Grand View Research, a maioria dos dispositivos de saúde da IoT são wearables que rastreiam sinais vitais como pressão arterial e níveis de insulina. Mas, com o passar do tempo, mais ênfase será dada à criação de dispositivos, como marca-passos implantados e sensores que possam transmitir dados a outros equipamentos.

          Para aproveitar ao máximo esses dispositivos, softwares e serviços relacionados para análise de dados, gerenciamento remoto de dispositivos, segurança e manutenção também se tornarão mais comuns em hospitais.

          A terceira idade vem crescendo, bem como a quantidade de doenças crônicas que consomem uma quantidade desproporcional de recursos de saúde. 

          Nos Estados Unidos, cerca de 75% dos dólares da assistência médica destinam-se ao tratamento de doenças crônicas.

          A demanda atual por recursos para o tratamento de doenças crônicas pede soluções e estratégias viáveis ​que tenham qualidade e tragam resultados à curto prazo.

          A Internet das Coisas (IoT), também conhecida como Internet das Coisas Médicas (IoMT), no setor de saúde fornece uma conexão intencional de sensores, dispositivos e software inteligentes para sistemas de rede de computadores usando tecnologia sem fio com o objetivo de promover uma inter-funcionalidade. 

          Na área da saúde, o foco é realizar um atendimento ao paciente menos dispendioso, mais eficiente e mais orientado a informações.

          No caso dos dispositivos portáteis e frascos de pílulas sem fio, nanotecnologia e outros dispositivos médicos habilitados para rede, como estetoscópios poderão transmitir dados cardíacos diretamente para o prontuário eletrônico de saúde do paciente.

          Impacto no gerenciamento de doenças crônicas

          IoT é a principal promessa para ajudar a melhorar a saúde de pacientes com condições crônicas. 

          As combinações de monitoramento remoto, análise e plataformas móveis têm repetidamente reduzido em mais da metade a readmissão de pacientes de alto risco com insuficiência cardíaca congestiva. 

          Dispositivos cada vez mais acessíveis e fáceis de usar, como balanças sem fio e monitores de frequência cardíaca e pressão sanguínea, estão melhorando o bem-estar geral para os doentes crônicos. 

          A IoT na saúde está ajudando a impulsionar alguns novos avanços tecnológicos empolgantes no gerenciamento de doenças crônicas. 

          Um grupo da Universidade do Missouri está liderando um projeto de desenvolvimento para utilizar sensores de monitoramento residencial em um esforço para evitar quedas dos idosos, fornecendo alertas para o paciente quando há risco.

          A Dell Healthcare está trabalhando com hospitais para alavancar o uso de tablets com leitores de cartões integrados para permitir cuidados médicos remotos para tratamentos domiciliares.

          Estudo com pacientes diabéticos

          Existe um potencial ainda maior para a IoT quando pensamos no gerenciamento de doenças crônicas em nível populacional combinado com a análise de dados. 

          Por exemplo, a Health Net Connect (HNC) iniciou um programa de controle populacional de diabéticos com a intenção de melhorar os resultados clínicos e gerar mais economia, uma vez que é uma das doenças crônicas mais mortais e caras do mundo.

          Os resultados são impressionantes. Eles capturaram os dados vitais e os dados de sangue dos participantes do estudo durante um período de 6 meses para medir o impacto que a teleconferência de rotina e o monitoramento do paciente tiveram no resultado. 

          Os pacientes do programa mostraram uma redução significativa nos principais biomarcadores, incluindo 9,5% menos HB A1C e 35% menos LDL.

          Ou seja, para cada 1 por cento de queda no HB A1C eles estimam uma economia anual de US$ 8.600, e para cada 1 por cento de redução no LDL haverá uma redução de 1 por cento na doença coronariana, que custa em média um milhão de dólares ao longo da vida. 

          Com isso será possível reduzir custos, oferecer melhor acesso dos médicos aos membros do programa, alcançar melhores resultados clínicos e proporcionar mais conhecimento dos pacientes sobre sua doença.

          A IoT promete otimizar o conhecimento e as habilidades dos profissionais e empregar tecnologia de ponta para alcançar o objetivo de atendimento eficiente, eficaz e centrado no paciente no século 21 – e, em geral, oferecer melhor saúde para os doentes crônicos.

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