Biocam apoia o EDS nas expedições junto às populações indígenas e ribeirinhas

A Biocam é uma empresa com responsabilidade social que procura se envolver em iniciativas que impactem e tragam alguma contribuição para a sociedade. Por isso, se envolve no projeto da EDS (Expedicionários da Saúde), organização não governamental fundada em 2003 por médicos, que têm como missão levar atendimento médico especializado, principalmente cirúrgico, até populações indígenas que vivem geograficamente isoladas. 

Com o objetivo de diminuir a distância que separa a população indígena dos hospitais dos grandes centros, a EDS facilita o acesso a um atendimento médico de alta qualidade e gestão responsável. 

Próxima expedição e números expressivos

A próxima expedição será a de número 44, na comunidade de São Miguel do Arapiuns, Rio Arapiuns (PA), entre os dias 29 de novembro 07 de dezembro deste ano. 

Ao longo dos 16 anos de existência, o EDS coleciona números expressivos. Já são mais de 300 voluntários ativos, 43 expedições realizadas até agosto de 2019, 8 mil cirurgias, 60 mil atendimentos médicos, 90 mil exames e procedimentos, 3 mil óculos doados e uma área coberta de 500 mil km².

Os 4 meses de preparação logística que antecedem a expedição envolvem: 

  • Reunião com lideranças indígenas e instituições responsáveis pela saúde local
  • Capacitação das equipes de saúde
  • Triagem de pacientes
  • Transporte
  • Alimentação
  • Hospedagem
  • Mobilização da comunidade
  • Infraestrutura local (as obras ficam de melhoria para as comunidades)
  • Gestão de 15 toneladas de equipamentos

Nessa iniciativa a equipe voluntária com médicos, enfermeiros e profissionais da área de logística atendem as populações indígenas e ribeirinhas em centros cirúrgicos móveis, onde realizam cirurgias de baixa e média complexidade. Contam com apoio do Ministério da Saúde, Ministério da Defesa e Ministério da Justiça. 

São realizadas três expedições por ano. Cada uma delas dura 7 dias e nesse período são realizados inúmeros procedimentos e exames, cirurgias e atendimentos Em cada expedição, mais de 70 voluntários EDS entram em ação para atender as comunidades indígenas.

Participação da Biocam

Rogério Ulbrich, CEO da Biocam, se envolve pessoalmente com esse projeto desde 2009, quando viajou mais de 3 mil km até São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, para prestar assistência junto de médicos e voluntários. Desde então contribui com o projeto em nome da Biocam, com empréstimo de equipamentos e captação de parcerias de tecnologia. 

“O que fica de cada expedição é o prazer de fazer parte do Expedicionários da Saúde, mesmo que seja à distância. Tenho a satisfação de contribuir de alguma forma com esse projeto responsável. Todos os colaboradores da Biocam se envolvem na expedição, seja separando material, emitindo uma nota fiscal ou até embalando materiais na logística, cada um colabora de alguma forma”, comenta Rogério.

Saiba mais sobre a EDS e participe através de doações! 

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    Biocam participa de Seminário de Infraestrutura para IoT

    Á convite da diretoria do Instituto de Tecnologia de Software e Serviços e do Fórum Brasileiro de IoT, a Biocam irá palestrar no Seminário de Insfraestrutura para IoT no dia 27 de novembro, às 09h.

    Rogério Ulbrich, CEO da Biocam, irá trazer os cases BNDES e HC, soluções, projetos em andamento e previsões futuras relacionadas ao IoT na área da saúde para o público presente. 

    Na parte da tarde haverá um painel com fornecedores da área de comunicação que estarão trazendo esclarecimentos aos usuários dessas soluções. 

    No dia seguinte (28/11), haverá uma palestra sobre Normatização e Padronização do Plano Nacional de IoT e relatos do evento Digital Object Architecture (DOA) que aconteceu em outubro deste ano (2019) na China. 

    Durante os dois dias de eventos, empresas como Oracle e SAP estarão apresentando soluções inovadoras. 

    Sobre o evento

    O objetivo do encontro é debater sobre o desenvolvimento de IoT no Brasil, falando das dificuldades e barreiras enfrentadas para a implementação da Internet das Coisas. 

    O evento acontece nos dias 27 e 28 de novembro, das 09h às 16h no Auditório Mackgraph na Universidade Mackenzie em São Paulo.

    Confira a programação completa. Adquira o seu ingresso e participe deste papo!

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      O que acarreta o desbalanceamento da centrífuga?

      Você sabe o que o desbalanceamento da centrífuga pode causar? O balanceamento da centrífuga é muito importante para garantir o pleno funcionamento e performance do equipamento.

      O balanceamento da centrífuga é uma das etapas mais importantes para garantir a eficiência da operação da máquina. Calibrar corretamente o rotor é essencial para evitar vibrações indesejáveis e desvios no resultado da centrifugação. 

      O fato de manter o balanceamento da centrífuga em dia também aumenta a durabilidade da máquina e a segurança dos operadores. As centrífugas contém um sistema de segurança de desbalanceamento, a fim de prevenir que a rotação inadequada da centrífuga prejudique as amostras tanto em resultado como em risco de acidente. 

      O que pode acarretar o desbalanceamento da centrífuga? 

      Muitos são os fatores que podem levar ao desbalanceamento da centrífuga, mas a maior parte das centrífugas já vêm equipadas com detector de desbalanceamento. Esses detectores desligam o sistema antes de gerar algum desequilíbrio que comprometa ou cause danos ao mancal. 

      Caso uma máquina não tenha esse sensor de vibração, é bem provável que a centrífuga chegue ao limite do desequilíbrio, gerando uma separação ineficiente de material a ser centrifugado e sedimentos previamente isolados. Os principais fatores que ocasionam desbalanceamento é o rotor estar fora de balanceamento de giro em relação ao motor

      O rotor de circulação desbalanceado pode ocasionar ruídos altos, prejudicar o motor e causar desprendimento de amostras do porta tubo. Caso a diferença de distribuição do peso estiver acima da faixa de tolerância do equilíbrio da separadora, o centro de gravidade se deslocará e se desviará do eixo central, gerando uma vibração desequilibrada. 

      O sistema quando percebe a vibração acima do padrão operacional desliga o motor e notifica o erro de desbalanceamento no display.

      Como fazer a verificação correta?

      1. O primeiro procedimento técnico é verificar a rotação do motor e se está adequado para o tamanho de tubos que estão sendo utilizados pela centrífuga. 
      2. É importante que a centrífuga esteja adequadamente ajustada para atender cada tipo de tubo e porta tubo presente, pois pode interferir na sua aceleração, rotação e desaceleração de forma incorreta prejudicando a amostra e até ocasionando erro de balanceamento.
      3. Para identificar o rotor desbalanceado a maneira mais fácil é girar o rotor com a centrífuga desligada e verificar se não há ondulação no ciclo de giro.
      4. Caso esteja inadequado retirar o rotor com auxílio de ferramenta, verificar sua integridade e se foi corretamente encaixado no eixo do motor.
      5. Os porta tubos as vezes podem apresentar diferentes pesos, com auxílio de balança de precisão deve-se equilibrar seus pesos para distribuição no rotor.

      Exemplo:

      Se temos 2 porta tubos com 100 gramas e 2 com 102 gramas deve-se distribuir no rotor cada porta tubo com peso igual ao da outra ponta do rotor. Se você quer centrifugar uma amostra de 5 mL, coloque outro tubo idêntico, com mesmo volume, no lado oposto do rotor. Ou seja, o número de tubos centrifugados sempre será par.

      No exemplo abaixo mostramos a forma correta de distribuir os tubos em um rotor com porta tubos angular fixo.

      Dicas fundamentais

      A escolha do porta tubo é primordial para melhorar o desempenho da centrífuga. Se temos um porta tubo que atenda tubos de 20 ml não podemos utilizar porta tubos de 10 ml.

      O porta tubo e o tubo devem estar bem encaixados e sem folgas para evitar deslocamento e quebra. Em alguns casos pode acontecer do tubo não alcançar o fundo do porta tubo. 

      Neste caso, é aconselhável utilizar calço no fundo para que o tubo não quebre na região da tampa do tubo devido a inércia da amostra.

      Em caso de utilização de centrífugas sem trava de tampa elétrica é aconselhável aguardar o término de rotação do motor para que abra a tampa, pois se abrir durante a rotação corre-se o risco de algum tubo se soltar do porta tubo e atingir externamente ou cair internamente na centrífuga.

      Como limpar?

      A limpeza da região do rotor e motor deve ser com sabão neutro, solução bactericida sem álcool e com luvas. Tome cuidado com o rotor, pois as pontas que podem cortar a mão.

      A limpeza deve ser realizada com frequência, pois pode gerar contaminação, prejudicar as amostras e o usuário que manipula os tubos.

      Centrífuga Fanem 

      A Centrífuga Fanem foi desenvolvida para uso em laboratórios e bancos de sangue para procedimentos de centrifugação para micrométodos. Devido as suas opções de rotores, atende aos diferentes processos de microcentrifugação, tais como: testes de grupo sanguíneo, tipagem sanguínea, testes de Coombs e lavagem de células, análise de células em citologia, testes de microhematócrito, microseparações em bioquímica ou biologia, tais como, radioimunoensaio (RIA), receptor de hormônios, análises de aminoácidos, ensaios imunológicos, DNA, separação de materiais aquosos e não aquosos, química industrial e educacional. 

      Utilizando-se da aplicação de uma força centrífuga para separar as diversas fases de diferentes densidades, a Centrífuga apresenta a possibilidade de uso com vários tipos de cruzetas e porta-tubos diversos, proporcionando uma grande versatilidade nos trabalhos de laboratórios em geral. 

      Confira as centrífugas da Fanem disponíveis. Em caso de dúvidas, entre em contato para mais informações!

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        Organização da Geladeira de Vacinas: Saiba Como Garantir o Controle de Qualidade

        A organização da geladeira de vacinas é fundamental para garantir a eficácia e segurança das vacinas. A conservação de imunobiológicos em nível local apresenta riscos que podem comprometer a efetividade da imunização em países em desenvolvimento e nos desenvolvidos também.  

        As geladeiras para vacinas são equipamentos de uso doméstico utilizadas na rede de frio e utilizadas para estocagem de vacinas em temperatura positivas a +2°C. O ideal é que a temperatura esteja entre +2°C e +8°C, sem sofrer perda de potência no armazenamento. 

        Regras importantes do PNI

        Existem algumas normas que devem ser seguidas, conforme orientação do PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Manual da Rede Frio para correta conservação das vacinas nas geladeiras. As orientações principais são:

        • Colocar gelo reciclável no congelador na posição vertical (isso contribui para aumentar lentamente a temperatura, protegendo os imunobiológicos em caso de queda de energia elétrica ou defeito do equipamento)
        • Colocar vacinas que podem ser congeladas (poliomielite, sarampo, febre amarela, rubéola, tríplice viral) na primeira prateleira em bandejas perfuradas para permitir circulação do ar. 
        • Colocar na segunda prateleira vacinas que não podem ser congeladas (dT, DTP, Hepatite B, Hib, influenza, TT e BCG) também em bandejas perfuradas.
        • Colocar na terceira prateleira os soros, diluentes e caixas com vacinas bacterianas conservadas entre +2°C e +8°C
        • Colocar o termômetro de máxima e mínima na posição vertical logo ao centro da segunda prateleira
        • Retirar as gavetas da parte inferior debaixo da geladeira e colocar garrafas de água colorida para manter estável a temperatura do interior. As garrafas devem ser tampadas, pois o processo de evaporação acelera formação de gelo. 
        • A porta do congelador e a bandeja coletora deverão ser mantidas. Não devem ser usadas bobinas de gelo reciclável como substitutas das garrafas.
        • Deve-se também manter afixado na porta aviso para que ela não seja aberta fora do horário de retirada e/ou guarda das vacinas
        • Instalar em local arejado, longe de fontes de calor e de incidência solar direta, em ambiente climatizado e devidamente nivelado.
        • Suporte com rodas na base da geladeira. 
        • Não colocar nada na geladeira que obstrua a circulação de ar. 

        Além disso, a organização da geladeira de vacinas também exige outros cuidados importantes como leitura do termômetro interno do refrigerador no início e final da jornada e registro da temperatura, uso de tomada específica para a geladeira, instalação da geladeira longe das fontes de calor e a 20 cm da parede, não colocar qualquer produto na porta da geladeira, fazer o degelo a cada 15 dias, manter a porta vedada. 

        O que prejudica a refrigeração da geladeira?

        Equipamentos indevidamente mantidos, falta de monitoramento da temperatura e dos danos causados pelas oscilações de temperatura podem levar a problemas na manutenção da refrigeração.

        A organização da geladeira de vacinas tem tudo a ver com a qualidade e correta manutenção das vacinas, de modo que elas não sofram interferência do ambiente e sejam mantidas em perfeito estado para uso. Trata-se de uma questão de segurança e eficácia das vacinas.

        Internet das Coisas e organização da geladeira de vacinas

        Sabemos que as vacinas não podem sofrer com interferências de temperatura, por isso que ter um software ou sistema de monitoramento de vacinas é essencial para garantir a qualidade dos seus produtos. 

        O I-Vigilant é uma solução da Internet das Coisas que monitora e controla a temperatura das geladeiras. Qualquer problema ele notifica diretamente via SMS, What’s App ou e-mail. Relatórios estão disponíveis em tempo real para acompanhamento. Trata-se de uma solução revolucionária que surgiu para facilitar o dia a dia da equipe médica e também para garantir o bem estar dos pacientes, reduzindo riscos.

        Saiba mais sobre monitoramento do material hospitalar

        Conscientização da equipe médica

        Não basta apenas adquirir tecnologia de ponta se a equipe médica não estiver consciente da importância do monitoramento. Deve ser feito um reforço na informação e na formação dos responsáveis pela vacinação para que sigam corretamente as regras e estejam preparados para monitorar a temperatura e realizar a organização da geladeira de vacinas de maneira adequada. 

        Em algumas pesquisas realizadas em alguns países como na Bolívia, por exemplo, verificou-se que os profissionais de saúde responsáveis pela imunização apresentaram baixo conhecimento sobre as consequências de congelamento de alguns tipos de vacinas. 

        No Brasil também não é diferente, aqui também foram verificadas falhas no cumprimento das recomendações de conservação de vacinas. Veja também sobre a importância do monitoramento do gás medicinal nos hospitais. 

        Problemas mais comuns nos hospitais e centros de saúde

        O Ministério da Saúde pressupõe um conjunto de medidas com o objetivo de manter estável a temperatura no interior da geladeira. Conforme mencionado, os refrigeradores devem ser usados para uso exclusivo de armazenamento de imunobiológicos, para que não haja nenhum tipo de contaminação.

        Isso acontece porque os imunobiológicos são produtos termolábeis e termossensíveis. O fato da geladeira ser aberta muitas vezes, por diferentes profissionais  sem conhecimento da temperatura pode levar a uma série de problemas.

        É também recorrente encontrar as vacinas dispostas em locais equivocados, inadequadamente. É indispensável a leitura da temperatura em pelo menos dois momentos diferentes do dia, registrando os valores encontrados em mapas de controle diário de temperatura. Os profissionais podem se organizar e realizar a leitura uma vez no começo do dia e outra ao final do dia. 

        O que costuma acontecer também de forma corriqueira é a negligência na limpeza e degelo da geladeira. Essa é uma conduta técnica importante e essencial para manter as condições ideais das vacinas. Como já mencionado, a cada 15 dias deve ser feita o degelo ou quando ele atingir 0,5 cm. 

        O monitoramento da temperatura das caixas térmicas é justificado pelo fato das bobinas de gelo funcionarem como uma espécie de receptor de calor. Quando o calor é transferido para o gelo, ele começa a derreter e necessitará de uma nova troca de bobinas. A equipe de enfermagem, responsável pelo monitoramento, deve receber treinamento especial e supervisão constante para manter o cumprimento das recomendações na manutenção da cadeia de frio. 

        Leia também sobre monitoramento de produtos farmacêuticos

        Como limpar corretamente as geladeiras

        Toda vez que for realizar a limpeza de uma geladeira deve-se seguir esses passos:

        1. Ter uma caixa térmica com bobinas de gelo reutilizável para colocar os imunobiológicos da geladeira. A temperatura deve estar entre +2°C e +8°C. 
        2. Lembre-se de vedar as caixas com fita adesiva larga.
        3. Não mexer no termostato
        4. Desligar a tomada e abrir a porta da geladeira e congelador para que o gelo derreta. Evite usar objetos pontiagudos para agilizar a remoção.
        5. Limpe tanto interna quanto externamente com pano umedecido com água e sabão neutro. 
        6. Nunca jogue água no interior da geladeira. 
        7. Em seguida ligue a geladeira, recoloque o termômetro, garrafas e bobinas.
        8. Feche a porta e deixe assim até alcançar a temperatura ideal. 
        9. Ao chegar na temperatura reorganiza as vacinas. 

        Você tem consciência sobre as regras e exigências de monitoramento de vacinas? O que pensa sobre isso? 

        Fontes: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/181

        https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/refrigeradores-ou-geladeiras/27828

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