Vantagens do Insuflador de CO2

As vantagens do insuflador de CO2 são muitas, mas talvez a mais significativa seja trazer mais conforto ao paciente em certos procedimentos e exames.

O uso de equipamento insuflador de dióxido de carbono (CO2) ao invés do ar ambiente para endoscopia gastrointestinal está se tornando uma prática padrão. A insuflação de CO2 não apenas distende efetivamente a área de trabalho para melhor visibilidade e acesso ao revestimento interno do trato digestivo, mas também pode ajudar a minimizar o desconforto do paciente. 

A proposta do SICO2 é insuflar apenas o gás CO2 nos exames de endoscopia e colonosopia, reduzindo o desconforto do paciente. O CO2 é naturalmente absorvido e exalado pelo organismo humano, portanto, o equipamento ajuda a reduzir a indisposição dos pacientes após a realização dos exames.

O sistema possui um fluxômetro de precisão, calibrado para trabalhar com baixa pressão, garantindo o fluxo necessário para o exame sem causar danos ao endoscópio.

Vantagens do insuflador de CO2: Sico 2 da Biocam 

  • CO2 é naturalmente absorvido pelas células do sangue e a excreção realizada na expiração.
  • Estudos realizados mostram que não existe retenção de CO2 no paciente, sendo dispensável o uso de capnógrafo.
  • Diminui de 24 horas para 2 horas o desconforto pós-exame.
  • Otimiza o tempo dos processos da equipe de enfermagem.

Por que utilizar o insuflador de CO2? 

O CO2 pode ser absorvido pelos tecidos e é expelido pelo sistema respiratório com facilidade, já que é um gás comum ao organismo humano. O CO2 também não é inflamável, uma vantagem para utilização em um local que possui muitos equipamentos eletrocirúrgicos. Além disso, um estudo realizado na Universidade de Brasília – UnB comprova que injetar CO2 não prejudica a cicatrização pós-cirúrgica.

Estudo sobre vantagens do insuflador de CO2 

Agora que você já sabe as vantagens do insuflador de CO2, confira os detalhes do estudo sobre o assunto.

Foi relatado que a insuflação de dióxido de carbono (CO2) pode reduzir a dor do paciente e o desconforto abdominal durante e após a colonoscopia. Sua segurança e eficácia durante a colonoscopia, mesmo sob sedação, já foram avaliadas em alguns estudos anteriores. A insuflação de ar ainda é o método padrão, porém, devido à falta de reposição adequada dos equipamentos ou aprimoramento técnico da colonoscopia.

Na cirurgia laparoscópica, a insuflação de CO2 é amplamente aplicada e usada com segurança para pacientes sob anestesia geral. A insuflação de CO2 também é aplicada na colonografia por TC para redução do desconforto durante ou após o procedimento. 

Durante o procedimento endoscópico para ressecção de neoplasia colorretal, entretanto, o longo tempo do procedimento pode aumentar não apenas o grau de desconforto durante e após o procedimento, mas também o risco de perfuração. 

Além da cirurgia laparoscópica, a insuflação de CO2 também tem sido aplicada a outros procedimentos endoscópicos. Relataram a aplicação da insuflação de CO2 na dissecção endoscópica da submucosa (ESD) de neoplasia colorretal em um estudo prospectivo em que o tempo médio de procedimento com insuflação de CO2 foi de 90 minutos sob sedação consciente com média de 5,6 mg de midazolam. 

Quando comparado com o grupo controle em ar ambiente, foi observada diferença estatisticamente desprezível de pCO2, com diferença significativa no desconforto abdominal. A colonoscopia de triagem, que pode ser concluída em 15 minutos se nenhuma lesão for detectada, exige alta satisfação do rastreador para melhorar a adesão do paciente. 

No cenário de colonoscopia após FOBT positivo (teste de sangue oculto nas fezes), a taxa de comparecimento para colonoscopia secundária foi de cerca de 60 a 70% de acordo com os dados demonstrados em estudos clínicos randomizados controlados anteriores e estudos populacionais.

Recentemente, a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), uma tecnologia de identificação automática sem fio e captura de dados (AIDC), surgiu como uma inovação multidimensional que pode acelerar a transformação dos processos de saúde. 

Espera-se que a adoção e uso efetivos da tecnologia RFID e outras tecnologias relacionadas à saúde 4.0 transformem os processos de negócios intra e interorganizacionais, permitindo assim a inovação dos processos, coleta e compartilhamento de dados em tempo real no nível da cadeia de suprimentos, análise de negócios e melhorias de tomadas de decisões. 

No contexto específico do setor de saúde, a tecnologia RFID oferece um meio melhor de identificação e rastreamento do paciente. Usamos a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) para registrar o número de vezes e a duração no banheiro do paciente após o exame de colonoscopia. 

Com a aplicação da insuflação de CO2, o tempo e a duração no banheiro após o exame diminuíram, bem como o desconforto do paciente após o procedimento, e pode-se antecipar uma melhora na adesão do paciente.

Existem outros estudos e comparativos sobre o assunto que podem ser consultados aqui

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Fontes: https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01807312

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2773898/

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