Calibração de equipamentos: prazos e por que é importante?

A calibração de equipamentos nada mais é do que a avaliação de erro de um equipamento de medição. Caso seja necessário, deverá ser aplicada a eventual correção dos parâmetros para estar de acordo com os níveis estabelecidos. A calibração de equipamentos de laboratório e neonatal deve ser efetuada em intervalos regulares para obter o máximo de precisão na medição de diferentes materiais. 

Equipamentos da área neonatal e laboratorial que trabalham com sensores para regular o valor de trabalho precisam ser calibrados periodicamente para não causarem desvios e riscos que comprometam a performance do equipamento. 

Em períodos estabelecidos é necessário realizar a calibração do equipamento. Este procedimento é feito comparando os valores indicados do equipamento com um equipamento de medição com certificação RBC, a fim de comparar os valores e, se necessário, ajustar o sensor do equipamento para que tenha o valor mais próximo possível ao equipamento de medição RBC.

Devido ao desgaste natural dos equipamentos ou alterações nas configurações pelos usuários, pode haver alterações em alguns parâmetros. A correta calibração deve ser feita por profissionais especializados para realizar o procedimento para cada tipo de máquina de acordo com as especificações técnicas exigidas.

O que é calibração e ajuste?

A calibração é um procedimento experimental e pode ser definido como “conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um equipamento de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referência e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões”.

Uma explicação mais simples seria: a calibração é o ato de comparar o valor do equipamento e instrumento de medição. Ajuste é o ato de ajustar o sensor do equipamento o mais próximo possível do valor indicado no instrumento de medição RBC. Antigamente a nomenclatura usada referente ao ajuste era aferição.

Prazo de calibração de equipamentos

Equipamentos laboratoriais necessitam de renovação de calibração a cada 1 ano. No caso dos equipamentos da linha neonatal incubadora, de transporte ou estacionária o seu prazo é a cada 6 meses.

A calibração em equipamentos neonatal é importante, pois o paciente pode correr riscos vitais e não progredir o seu desenvolvimento incubado. A calibração em equipamentos laboratoriais também é importante para que o resultado dos ensaios tenha resultado adequado e não tenha perda de coleta.

Importância da calibração

Os instrumentos de laboratório deve ser periódico e feito de forma confiável para não haver erros na produção industrial ou pesquisas em institutos. A calibração assegura que o instrumento está medindo corretamente os valores dentro do seu ambiente de uso, tranquilizando as pessoas que trabalham com esses instrumentos em relação aos valores auferidos.

Por mais que você adquira um produto novo, procure realizar a calibração para garantir que a medição conforme os valores de referência dentro do processo de produção. 

O que considerar na calibração de equipamentos?

Conte com uma empresa e profissionais especializados em manutenção e calibração de equipamentos laboratoriais. Os profissionais devem ser treinados para executar a calibração de equipamentos com eficiência e segurança. 

Manter os equipamentos em pleno funcionamento é importante para evitar imprevistos, o que pode atrapalhar os prazos da sua empresa e gerar perdas. 

É necessário realizar a calibração com equipamentos com tecnologia de ponta. Todas as calibrações são feitas de acordo com as mais rigorosas normas de qualidade e segurança, tendo como principal padrão as normas do INMETRO.

Quando falamos em qualidade, a calibração é um dos pré-requisitos para garantir que os produtos e processos da sua empresa estejam devidamente alinhados conforme os regulamentos. As normas da ISO 9000 estabelecem requisitos para auxiliar as empresas na constante melhoria da qualidade. 

Confira os produtos da Fanem que oferecemos. Qualquer dúvida, entre em contato conosco.

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    O que acarreta o desbalanceamento da centrífuga?

    Você sabe o que o desbalanceamento da centrífuga pode causar? O balanceamento da centrífuga é muito importante para garantir o pleno funcionamento e performance do equipamento.

    O balanceamento da centrífuga é uma das etapas mais importantes para garantir a eficiência da operação da máquina. Calibrar corretamente o rotor é essencial para evitar vibrações indesejáveis e desvios no resultado da centrifugação. 

    O fato de manter o balanceamento da centrífuga em dia também aumenta a durabilidade da máquina e a segurança dos operadores. As centrífugas contém um sistema de segurança de desbalanceamento, a fim de prevenir que a rotação inadequada da centrífuga prejudique as amostras tanto em resultado como em risco de acidente. 

    O que pode acarretar o desbalanceamento da centrífuga? 

    Muitos são os fatores que podem levar ao desbalanceamento da centrífuga, mas a maior parte das centrífugas já vêm equipadas com detector de desbalanceamento. Esses detectores desligam o sistema antes de gerar algum desequilíbrio que comprometa ou cause danos ao mancal. 

    Caso uma máquina não tenha esse sensor de vibração, é bem provável que a centrífuga chegue ao limite do desequilíbrio, gerando uma separação ineficiente de material a ser centrifugado e sedimentos previamente isolados. Os principais fatores que ocasionam desbalanceamento é o rotor estar fora de balanceamento de giro em relação ao motor

    O rotor de circulação desbalanceado pode ocasionar ruídos altos, prejudicar o motor e causar desprendimento de amostras do porta tubo. Caso a diferença de distribuição do peso estiver acima da faixa de tolerância do equilíbrio da separadora, o centro de gravidade se deslocará e se desviará do eixo central, gerando uma vibração desequilibrada. 

    O sistema quando percebe a vibração acima do padrão operacional desliga o motor e notifica o erro de desbalanceamento no display.

    Como fazer a verificação correta?

    1. O primeiro procedimento técnico é verificar a rotação do motor e se está adequado para o tamanho de tubos que estão sendo utilizados pela centrífuga. 
    2. É importante que a centrífuga esteja adequadamente ajustada para atender cada tipo de tubo e porta tubo presente, pois pode interferir na sua aceleração, rotação e desaceleração de forma incorreta prejudicando a amostra e até ocasionando erro de balanceamento.
    3. Para identificar o rotor desbalanceado a maneira mais fácil é girar o rotor com a centrífuga desligada e verificar se não há ondulação no ciclo de giro.
    4. Caso esteja inadequado retirar o rotor com auxílio de ferramenta, verificar sua integridade e se foi corretamente encaixado no eixo do motor.
    5. Os porta tubos as vezes podem apresentar diferentes pesos, com auxílio de balança de precisão deve-se equilibrar seus pesos para distribuição no rotor.

    Exemplo:

    Se temos 2 porta tubos com 100 gramas e 2 com 102 gramas deve-se distribuir no rotor cada porta tubo com peso igual ao da outra ponta do rotor. Se você quer centrifugar uma amostra de 5 mL, coloque outro tubo idêntico, com mesmo volume, no lado oposto do rotor. Ou seja, o número de tubos centrifugados sempre será par.

    No exemplo abaixo mostramos a forma correta de distribuir os tubos em um rotor com porta tubos angular fixo.

    Dicas fundamentais

    A escolha do porta tubo é primordial para melhorar o desempenho da centrífuga. Se temos um porta tubo que atenda tubos de 20 ml não podemos utilizar porta tubos de 10 ml.

    O porta tubo e o tubo devem estar bem encaixados e sem folgas para evitar deslocamento e quebra. Em alguns casos pode acontecer do tubo não alcançar o fundo do porta tubo. 

    Neste caso, é aconselhável utilizar calço no fundo para que o tubo não quebre na região da tampa do tubo devido a inércia da amostra.

    Em caso de utilização de centrífugas sem trava de tampa elétrica é aconselhável aguardar o término de rotação do motor para que abra a tampa, pois se abrir durante a rotação corre-se o risco de algum tubo se soltar do porta tubo e atingir externamente ou cair internamente na centrífuga.

    Como limpar?

    A limpeza da região do rotor e motor deve ser com sabão neutro, solução bactericida sem álcool e com luvas. Tome cuidado com o rotor, pois as pontas que podem cortar a mão.

    A limpeza deve ser realizada com frequência, pois pode gerar contaminação, prejudicar as amostras e o usuário que manipula os tubos.

    Centrífuga Fanem 

    A Centrífuga Fanem foi desenvolvida para uso em laboratórios e bancos de sangue para procedimentos de centrifugação para micrométodos. Devido as suas opções de rotores, atende aos diferentes processos de microcentrifugação, tais como: testes de grupo sanguíneo, tipagem sanguínea, testes de Coombs e lavagem de células, análise de células em citologia, testes de microhematócrito, microseparações em bioquímica ou biologia, tais como, radioimunoensaio (RIA), receptor de hormônios, análises de aminoácidos, ensaios imunológicos, DNA, separação de materiais aquosos e não aquosos, química industrial e educacional. 

    Utilizando-se da aplicação de uma força centrífuga para separar as diversas fases de diferentes densidades, a Centrífuga apresenta a possibilidade de uso com vários tipos de cruzetas e porta-tubos diversos, proporcionando uma grande versatilidade nos trabalhos de laboratórios em geral. 

    Confira as centrífugas da Fanem disponíveis. Em caso de dúvidas, entre em contato para mais informações!

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