Por que as centrífugas quebram?
O principal motivo de quebra de tubos da centrífuga se deve à má alocação dos tubos no porta-tubos. Você certamente sabe que todo equipamento possui um limite para a sua vida útil. Não se deve ultrapassar esse limite, pois a corrosão do metal debilita a máquina e diminui seu desempenho. Fique sempre atento ao seu estado de conservação.
Motivos da quebra dos tubos da centrífuga
A quebra pode ocorrer pela utilização de tubos de tamanho menor do que a capacidade do porta-tubo seja em espessura ou comprimento. Caso elas fiquem soltas dentro do porta-tubo, elas correm o risco de quebrar.
A tampa precisa ter uma trava e um botão de interrupção de movimento, pois isso pode trazer problemas, além de prejudicar o resultado.
Outro agravante é não utilizar assentos para tubos menores que não alcançam o fundo do porta-tubo. A distribuição dos tubos de forma incorreta entre os porta-tubos ocasiona vibração excessiva na rotação e leva à quebra de tubos de vidro.
Como solucionar esse problema?
O mais aconselhável ao distribuir os porta-tubos na cruzeta é deixar todos com o mesmo peso (se for o caso adicionar pesos com tubos vazios com outro líquido apenas para equilibrar).
Em caso de lâminas o mais indicado é verificar a fixação correta para não deixar solta e nem muito comprimida. Se for o caso, procure uma equipe técnica especializada para ajustar molas da cruzeta, para que a lâmina e filtro fiquem fixas e sem compressão.
Como limpar?
Mesmo com todos esses cuidados é possível que aconteça quebra de tubos e/ou vazamento de substâncias. Por isso, a limpeza da centrífuga para laboratórios e seus acessórios devem ser realizados constantemente.
Conforme manual técnico, deve-se utilizar pano úmido com material desinfectante sem solução alcoólica. A limpeza frequente do local é necessária para que não gere cultura de bactérias ou vírus que podem contaminar o equipamento e prejudicar novos exames.
Manutenção Preventiva
- Diário: verificar se há vibração e barulho; verificar a vedação da tampa (borracha).
- Semestral: verificar a velocidade da centrífuga com tacômetro calibrado; verificar timer do equipamento com cronômetro calibrado e verificar a refrigeração com termômetro calibrado.
- Trimestral: verificar carvão/escova e coletor e verificar lubrificação.
Dicas gerais
- A tampa da centrífuga nunca deve ser aberta com o equipamento ainda em funcionamento (girando), pois isso pode interferir no resultado da pesquisa.
- Não deve-se diminuir a velocidade da coroa com as mãos.
- Centrífugas devem ser instaladas em mesa firme sem equipamentos com sistema ótico perto.
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A calibração e a verificação do funcionamento da sua centrífuga devem seguir as orientações do fabricante. Consulte o manual.
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